quarta-feira, 4 de abril de 2012

Malásia


Pisamos solo Maláio e logo ouvimos o som característico das preces muçulmanas. Há muito que não cruzávamos uma fronteira que separasse culturas tão diferentes. Passamos de Budistas a Muçulmanos, de Templos a Mesquitas.

O Plano de viagem para os próximos dias inclui Georgetown, no Nordeste, a capital Kuala Lumpur e o antigo porto Português de Malaca.

Georgetown é uma vila situada na ilha de Penang. Aqui estabeleceram-se há muitos anos atrás os imigrantes Chineses. A comida, uma mistura da gastronomia chinesa, Maláia e Indiana conquista-nos com facilidade. 

Além da comida, outra boa surpresa foram os Maláios com um nível surpreendente de inglês, independentemente da idade, e uma cultura geral invejável. Os maláios que conhecemos discutiam qualquer assunto com bastante há vontade. Foi aqui que pela primeira vez, um rapaz, quando nos apresentamos como sendo portugueses nos disse: “Oh! You had a great football player named Eusébio, right?!” em vez do normal: “Oh! Cristiano Ronaldo!”. Diríamos que 90% das pessoas com que nos cruzamos e dizemos que somos Portugueses mencionam o Cristiano! 

Passamos 3 dias em Georgetown a circular pelas ruas ladeadas por edifícios coloridos, entre mercados e mesquitas.  










A próxima paragem é a capital. Em Kuala Lumpur (KL) ficamos alojados no Bird’s Nest, hotel sugerido pelo novo amigo que nos abordou à saída do autocarro, o Sean. Boa decisão! Thank you Sean!

Com base na Chinatown visitámos a cidade. Desta vez rendemo-nos ao Metro. Ainda faltam 6 meses de viagem pela frente, temos de nos poupar um bocadinho.










 
 
A 13 km de KL encontram-se as Batu Caves. É um dos santuários Hindus mais populares fora da India.  








No último dia em KL fizemos uma visita ao hospital da cidade. A comida de rua fez das suas!  Nada que um antibiótico não resolva! O André já está pronto para outra!


Vestígios Portugueses em Kuala Lumpur

O ex-libris da cidade e o mais visto nos postais na Malásia são as torres Petronas. Como não fizemos o trabalho de casa ficámos à porta, não pudémos subir porque as torres fecham aos turistas à segunda. Valeu a pena na mesma.







Partimos na manhã seguinte para Malaca, Património Mundial pela Unesco. Ao chegarmos damos imediatamente com o forte construído por Afonso de Albuquerque e não podemos deixar de sentir o orgulho Lusitano a correr-nos pelo sangue. 



Quando alguns dos países que são hoje grandes potências Mundiais ainda davam os seus primeiros passos, os Portugueses já davam que falar. É importante recordarmos isso. Um país não é só economia, nem é só política. Um país é a história, é o povo é a tradição e muito mais. E isso Portugal tem para dar e vender! 




Jonker street. Umas das mais movimentadas de Malaca.

Rio de Malaca





Ida do André ao Barbeiro em Malaca

Foi aqui que há 500 anos os nossos antepassados se fixaram. A partir deste ponto a cultura portuguesa foi espalhada pela Ásia. Esteve em poderio português entre 1511 e 1641. 

Visitámos alguns dos vestígios da nossa presença em Malaca como “A Famosa”: Porta de Santiago.


Porta de Santiago

Pudemos também ver uma réplica da nau Portuguesa “Flor do Mar” que se encontra no rio Malaca agora Museu Marítimo de Malaca.



Igreja São Francisco Xavier

Igreja de São Paulo

Sob um sol abrasador fizemos uma imprescindível visita à comunidade piscatória de portugueses em Malaca. Em Malaca ouvimos algumas vezes: “ You? Portuguese? Very nice people. Work hard. No trouble. Very nice.” E mais uma vez enchemo-nos de orgulho em sermos Portugueses!












Partimos para Singapura. Vamos pela primeira vez na nossa viagem fazer “couchsurfing” em casa do Kunni. Contamos-vos mais no próximo post.

Até breve.


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